A cantora paulistana Tiê acabou de lançar seu primeiro CD, Sweet Jardim, em que mostra em 10 faixas todo o seu talento de compositora e cantora. Após ter obtido o Prêmio Fico do Colégio Objetivo e estudado canto em Nova York, Tiê ingressou na banda de Toquinho e criou o projeto Cabaret, em parceria com Dudu Tsuda, que lhe deu certa visibilidade no meio musical de São Paulo. Com delicadeza comovente, Tiê escreve canções cuja aparente ingenuidade é apenas um estojo para deixar fluir imagens e sensações realçadas por letras que contam histórias individuais e de relacionamento em que a cantora é quase sempre a protagonista. A instrumentação, principalmente com violão e piano, é desprovida de qualquer supérfluo para permitir uma melhor atenção do ouvinte às histórias que Tiê conta em sua voz afinadíssima. Trata-se de um trabalho extremamente intimista, que remete à tradição acústica da canção brasileira, mas também conversa com outros artistas internacionais que seguem esse caminho, como, por exemplo, Yael Naim.
Assim, como não sorrir carinhosamente ao ouvir o delicioso retrato que a cantora faz de si mesma na canção “Passarinho”: “Como um brotinho de feijão, foi que um dia eu nasci. Despertei, caí no chão e com as flores cresci. E decidi que a vida logo me daria tudo, se eu não deixasse que o medo me apagasse no escuro. Quando mamãe olhou pra mim, ela foi e pensou, que um nome de passarinho me encheria de amor. Mas passarinho, se não bate a asa logo pia, e eu, que tinha um nome diferente, já quis ser maria. Ah, como é bom voar”.
Que idéia genial ter realçado a música “Chá verde” com um “coro dos queridos” para lhe dar um clima mais festivo. Sem esquecer a deliciosa “Aula de francês” ou a belíssima “Assinado eu”, que introduz o disco e em que Tiê confessa: “Eu fico esperando o dia que você me aceite como amiga, ainda vou te convencer. Eu sei. E te peço, me perdoa, me desculpa que eu não fui sua namorada, pois fiquei atordoada, faltou o ar, faltou o ar. Me despeço dessa história e concluo: a gente segue a direção que o nosso próprio coração mandar, e foi pra lá, e foi pra lá”.
Salut Eric!je suis arrivée ici par le blog critica et cultura(marcelo coelho),et j'ai beaucoup aimée!je vous rendrerai visite frequentement.Merci pour l'indic de l'artiste.bises Nine
Na virtude do virtual, na instância do momento em que vivemos, na urgência da expressão resolvi blogar como outros surfam. Porque dizer é expressar a cuca, é dar brilho à tez, é fazer da tensão o tesão ou a ternura. Porque não há nada melhor que a comunicação, mesmo que escassa ou fragmentada ou relâmpago.
Francês, advogado radicado há mais de 10 anos no Brasil. Amante das artes, de boa comida, bons vinhos, belas amizades e boas conversas (independentemente da ordem...)
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