sábado, 21 de março de 2009

Sous le soleil exactement


O 31º Festival de films de femmes, que se encerra neste final de semana em Créteil, perto de Paris, homenageou a atriz Anna Karina com a retrospectiva de alguns de seus filmes mais marcantes, entre os quais uns dos mais importantes do diretor Jean-Luc Godard, com quem ficou casada por seis anos, como O Pequeno Soldado (1960), Viver a vida (1962), Banda à parte (1964), e O Demônio das 11 horas (1965).

Nascida em Copenhagen, na Dinamarca, Hanne Karin Blarke Bayer ficou conhecida como Anna Karina (nome que lhe foi dado por ninguém menos que Coco Chanel) e tornou-se a musa da Nouvelle Vague, embora nunca tenha trabalhado com alguns dos mais famosos representantes desta corrente cinematográfica, como Truffaut, Demy ou ainda Chabrol. Chegou à França no fim dos anos 1950, na esperança de fazer carreira como modelo, e logo foi chamada para atuar em vários filmes, ainda que fosse menor de idade e não falasse quase nada de francês!

Embora seus trabalhos mais marcantes no cinema se situem principalmente nos anos 1960, Anna Karina nunca parou de atuar. Entre seus filmes mais conhecidos estão Cléo das 5 às 7 de Agnès Varda (1962), Alphaville de Godard (1965) e A religiosa de Jacques Rivette (1966), proibido na França na época por decisão de André Malraux, então ministro da Cultura, e Vivre ensemble (1972), que ela mesma dirigiu. Vale a pena também conhecer seu trabalho como cantora, principalmente pelas canções do filme musical Anna de Pierre Koralnik (1967), compostas por Serge Gainsbourg, e em que dividiu a tela com Jean-Claude Brialy, e pelo CD Une histoire d'amour (2000), produzido pelo compositor e cantor Philippe Katerine.

Para maiores detalhes, basta seguir o link do Festival http://www.filmsdefemmes.com/Anna-Karina.html
Quem quiser saber mais sobre esta atriz http://www.geocities.com/annakarinawebpage/
e os filmes disponíveis no Brasil podem ser encontrados na http://www.2001video.com.br/



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